O Portal R7 trouxe hoje
uma matéria sobre a repercussão da instalação de câmeras em escolas da rede
estadual em São Paulo. O assunto gerou certa polêmica com algumas opiniões contrárias. A psicóloga, Celi Piernikarz, foi uma das
profissionais questionadas a respeito do assunto. Veja abaixo:
Para tentar conter crimes e vandalismo, governo
instala câmeras em quase 600 escolas da rede estadual
Ação faz parte do Sistema de Proteção
Escolar e terá custo anual de R$ 7 milhões
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Foto: HÉLVIO ROMERO/Agência Estado - 16/02/2009 |
O governo do
Estado de São Paulo vai instalar câmeras em 597 escolas e em oito sedes de
diretoria de ensino da rede pública. O objetivo é preservar o patrimônio
público e tentar inibir o vandalismo e até mesmo ações criminosas. A ação faz
parte do Sistema de Proteção Escolar e terá custo anual de R$ 7,65 milhões.
Atualmente, 1.567 escolas já têm este sistema de vigilância.
Pais, alunos e educadores entendem que o momento talvez seja adequado para este tipo de monitoramento, e que a aplicação do sistema não represente necessariamente uma invasão à privacidade dos alunos das escolas que já têm e das que vão receber o equipamento.
Aluno do primeiro ano do ensino médio, Erik Oliveira Nascimento, de 15 anos, não demonstra qualquer tipo de incômodo quanto ao monitoramento nas escolas. Para ele, a possibilidade de ter o registro de alguma ação criminosa pode ser positiva.
— Não tenho nada contra ter câmeras na escola, seria bom pra ajudar quando acontecesse alguma coisa. Teria uma prova.
A opinião é acompanhada pela mãe de uma aluna da rede estadual de ensino. Regina Célia da Cruz Santos defende a instalação das câmeras porque “infelizmente, tem aumentado o número de violência nas escolas, não só de alunos mas também entre alunos e professores”.
— A câmera nos dias atuais é realmente uma forma de proteção. Sou a favor sim de câmeras dentro da sala de aula. Só não no banheiro.
Em março passado, segundo a Polícia Militar, o adolescente usou a arma para roubar o celular de um colega.
No último dia 30, durante uma briga, da rede estadual de ensino em Ribeirão Pires, na Grande São Paulo. A menina diz ter sido alvo de preconceito por ser negra e nordestina. O garoto continua internado em um hospital da cidade.
Também no interior de São Paulo. Uma aluna informou que comentários racistas teriam motivado a agressão.
Pais, alunos e educadores entendem que o momento talvez seja adequado para este tipo de monitoramento, e que a aplicação do sistema não represente necessariamente uma invasão à privacidade dos alunos das escolas que já têm e das que vão receber o equipamento.
Aluno do primeiro ano do ensino médio, Erik Oliveira Nascimento, de 15 anos, não demonstra qualquer tipo de incômodo quanto ao monitoramento nas escolas. Para ele, a possibilidade de ter o registro de alguma ação criminosa pode ser positiva.
— Não tenho nada contra ter câmeras na escola, seria bom pra ajudar quando acontecesse alguma coisa. Teria uma prova.
A opinião é acompanhada pela mãe de uma aluna da rede estadual de ensino. Regina Célia da Cruz Santos defende a instalação das câmeras porque “infelizmente, tem aumentado o número de violência nas escolas, não só de alunos mas também entre alunos e professores”.
— A câmera nos dias atuais é realmente uma forma de proteção. Sou a favor sim de câmeras dentro da sala de aula. Só não no banheiro.
Em março passado, segundo a Polícia Militar, o adolescente usou a arma para roubar o celular de um colega.
No último dia 30, durante uma briga, da rede estadual de ensino em Ribeirão Pires, na Grande São Paulo. A menina diz ter sido alvo de preconceito por ser negra e nordestina. O garoto continua internado em um hospital da cidade.
Também no interior de São Paulo. Uma aluna informou que comentários racistas teriam motivado a agressão.
A psicóloga Celi
Piernikarz afirma que a medida de proteção é importante nas escolas por ser um
espaço que agrega muitas crianças e adolescentes. Para ela, o monitoramento não
constrange os alunos.
— Eu não vejo problema algum ter este esquema de segurança. Conforme o tempo [passa], as câmeras passam a ser algo natural na rotina das escolas. Os alunos até esquecem que existe uma vigia.
Para Celi, o acesso às imagens possibilita rever e analisar conforme casos de violência externa e o comportamento dos alunos dentro das escolas.
Veja a matéria completa no R7
— Eu não vejo problema algum ter este esquema de segurança. Conforme o tempo [passa], as câmeras passam a ser algo natural na rotina das escolas. Os alunos até esquecem que existe uma vigia.
Para Celi, o acesso às imagens possibilita rever e analisar conforme casos de violência externa e o comportamento dos alunos dentro das escolas.
Veja a matéria completa no R7
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