Em nossas palestras para Educadores ressaltamos muito a importância
de caminharem juntos o discurso com o exemplo. Hoje encontramos nos jornais um
exemplo disso.
Uma escola do Rio de Janeiro impediu um aluno de 12 anos de
entrar para assistir as aulas porque estava usando guias (colares) de
candomblé. Detalhe: o ensino religioso faz parte do currículo da rede municipal
do ensino do Estado do Rio de janeiro. Vimos então uma incoerência. Se no
discurso colocamos para nossas crianças - filhos ou alunos - que temos que
respeitar as diferenças, sejam elas de cor, de raça ou de credo, mas na prática
mostramos preconceito, como podemos esperar que esta crianças cresça
sem a intolerância com as diversidades?
A educação acontece essencialmente a partir daquilo que a criança
vive, e não daquilo que ela ouve apenas.
Por isso, pais e educadores, cuidem de suas atitudes. Pratiquem
a tolerância, o respeito no dia a dia. Somente assim, poderemos esperar uma geração
melhor, para nossos filhos e educandos.
Aluno é impedido de
frequentar escola com guias de candomblé
Um estudante de 12 anos foi impedido de entrar na escola pública
em que estudava por usar guias (colares) de candomblé no último dia 25 de
agosto. O caso aconteceu na escola municipal Francisco Campos, no Rio de Janeiro, e foi divulgada nesta terça (2).
Segundo sua família, o
menino já era vítima de preconceito há algum tempo -- ele decidiu adotar a
religião há cerca de dois meses. Há um mês, a diretora já impedia a entrada do
aluno na escola conforme relato da mãe. Após o acontecido, ele trocou de
escola. Após a denúncia, o prefeito do Rio de Janeiro, Eduardo Paes, prometeu
se encontrar pessoalmente com a mãe do garoto e o estudante para um pedido
formal de desculpas.
Desde 2011, a rede
municipal do Rio de Janeiro tem aulas de religião como parte do currículo. Em
tese, as aulas abrangem diversas religiões, inclusive as afro-brasileiras.
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