Dados
divulgados pelo IBGE apontam que a taxa de desemprego ficou em 9% ficou em 9%
no trimestre encerrado em outubro de 2015, a maior da série histórica, iniciada
em 2012.
O
presidente da DSOP Educação Financeira, educador e terapeuta financeiro,
Reinaldo Domingos, faz um alerta para quem está nesta situação. “É preciso
estar centrado, por mais que possa parecer impossível”. Ele também ressalta que
é preciso buscar uma reestruturação financeira para atravessar este período e,
posteriormente, estar prevenido para imprevistos.
Pagar
dívidas imediatamente? – caso perca o emprego, qual deve ser a primeira ação?
Se estiver endividado, por mais que pareça correto querer quitá-las com o
dinheiro do fundo de garantia, isso pode ser um erro, pois, se usar muito deste
dinheiro, estará sob o risco de ficar sem receitas para cobrir gastos à frente.
Então, planeje-se melhor em relação a esses valores antes de qualquer medida.
Crie
uma reserva emergencial – o desempregado tem de ter dinheiro guardado, para as
despesas, mas, eventualmente, para investir também num curso e retomar a
carreira. A primeira medida a ser tomada é reter os valores ganhos de fundo de
garantia, seguro desemprego e férias vencidas. Esse dinheiro só deverá ser
mexido após ser estabelecida uma estratégia.
Analise
sua realidade – é fundamental que tenha total domínio de seus números nesse
momento, portanto, se deve saber o valor que possui guardado e somar com o que
será ganho. Também deverá fazer um levantamento de todos os gastos mensais,
minuciosamente, desde cafezinho até parcela da casa própria, nada deve passar
despercebido. Em caso de dívidas e parcelamentos, esses devem ser também
somados.
Congele
ferramentas de crédito – cartões de crédito, cheque especial, cartão de lojas e
outras ferramentas de crédito fácil devem ser prioritariamente esquecidas de
sua vida; evite mesmo em caso de emergência, pois, caso não consiga pagar esses
valores, os juros serão exorbitantes, criando um caminho de difícil volta.
Faça
uma faxina financeira – o que realmente é prioridade para a sua vida? Pense
muito bem nessa questão, pois chegou a hora de cortar muitos gastos que não
agregam à vida. Gastos que devem ser repensados pode ser de TV a cabo,
celulares e smartphones, balada e ida a restaurantes, água e energia e outros
pequenos gastos. Priorize o que é realmente é fundamental nesse período.
Mude
seu padrão de vida – pode parecer difícil, pois você pode ter se acostumado com
um monte de regalias, mas é hora de reestruturação, e não de manter a pose. Nos
momentos de dificuldade, a humildade é um diferencial. Então, o primeiro passo
para mudar sua realidade é aceitar que seu padrão de vida mudou, e não viver de
aparências.
Negocie
as dívidas – ainda falando de humildade, chegou a hora de buscar os credores e
ser o mais franco possível, mostrar que não quer se tornar inadimplente, mas
que também não possui condições de pagamento, buscando assim diminuir os juros
e esticar os débitos. Lembrando sempre de priorizar dívidas com juros mais
altos e com bens de valor como garantia.
Fuja
dos exploradores – infelizmente, por mais que seu momento seja de desespero,
existem pessoas mal-intencionadas prontas para se aproveitarem dos seus
temores. Não permita abusos; muitos tentarão tirar proveito de sua fraqueza
para tentar obter vantagens. Evite promessas e garantias descabidas. Às vezes,
é melhor estar com o nome sujo do que ser explorado pelas pessoas.
Busque
fazer bicos – por mais que não seja em sua área de atuação, busque fontes
alternativas de ganhos. Chegou a hora de deixar o orgulho de lado e buscar
garantir um mínimo de renda, por mais que não seja em sua área de atuação.
Levanta
e sacode a poeira – agora é hora de buscar o mais rápido possível a recolocação
profissional. Use seu network, se posicione como alguém que está à espera de
oportunidades no mercado. Lembre-se, as oportunidades geralmente aparecem para
quem está atrás dela. Esqueça o desânimo, levante a cabeça e olhe para o
futuro.
Fonte:
http://www.dsop.com.br/empresas/noticias/3702-viver-de-aparencias-e-a-pior-escolha-quando-se-perde-o-emprego
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