sexta-feira, 29 de abril de 2011

Dobrando uma camiseta em poucos segundos.
Sabe como fazer isto??
Olhe e vídeo e tente. Fácil, fácil...

quinta-feira, 28 de abril de 2011


"Semana de provas. E agora??? "

Nós vamos te ajudar com algumas dicas, mas lembre-se: estas dicas não valem apenas para a semana de provas. Se você se programar e fazer disto um hábito diário, não ficará estressado e com certeza terá boas notas durante todo o ano.

Comece já:

- Procure uma iluminação adequada

- Tenha material de trabalho – lápis, canetas, réguas etc.

- Retire da mesa o que não diz respeito ao que vai ser estudado.

- Evite estudar deitado

- Estude longe da TV, internet ou qualquer outro aparelho que possa prejudicar sua atenção.

Como melhorar ainda mais a forma de estudar?

Estudar compreendendo.

Estude um pouco cada dia, no máximo duas horas por dia, estabelecendo intervalos curtos. Dividindo bem o tempo!

Comece seus estudos pelas matérias mais difíceis.

Estude com vontade de aprender.

Concentre toda a sua atenção ao que vai estudar.

Treine sua capacidade de prestar atenção ao que você vai estudar.

Organize ideias antes de procurar memorizá-las

Conheça bem o vocabulário de cada matéria

Para avaliar a sua aprendizagem, faça perguntas sobre o assunto estudado e tente respondê-las.

Faça leitura de cada parte do assunto até captar a ideia central.

Procure reproduzir a ideia central com as próprias palavras

terça-feira, 26 de abril de 2011

Organize seu tempo

Todos os dias você tem tantas lições, tantos trabalhos, tanta gente para conversar no MSN e outras redes, que sobra muito pouco tempo para relaxar e não fazer nada, não é? Para te ajudar a ganhar um pouco mais de tempo para você mesmo siga algumas dicas abaixo. Você vai ver como seu dia pode parecer muito maior.

Faça um balanço das atividades que realmente são importantes.

Se for um momento de muitas atividades importantes não se importe em pedir a ajuda para um amigo, um professor ou para os pais.

Foque o que esta fazendo – com começo, meio e fim. Não deixe atividades pendentes

Esteja atento para fazer tudo o que se programou com qualidade.

Equilibre bem as diversas atividades que tem para realizar – tempo de sono, de estudo.

Aprenda a dizer Não para quando você realmente não quer ou não pode fazer algo. Você não vai perder um amigo ou deixá-lo triste por dizer não. Exp. Seu amigo quer que você entre no MSN na hora que você está fazendo uma lição importante. Diga que naquele momento não pode – simples assim.

sexta-feira, 15 de abril de 2011

Organizando a agenda das crianças

A cada dia aumentam mais as obrigações de nossas crianças. Além, das infindáveis tarefas rotineiras que trazem da escola – lições, trabalhos em grupo, pesquisas na internet - elas ainda têm os horários de cursos extras – natação, inglês, ballet, futebol etc. Como lidar com tantas atividades e ainda assim conseguir entregar os trabalhos, estudar para as provas e ter tempo para brincar e fazer coisas que elas gostam? Só com organização e foco, não há outro jeito. O difícil, na verdade, é que a maioria dos pais acham que são eles que devem fazer os horários dos pequenos e esperam que os filhos cumpram com todas as suas obrigações diárias com tranquilidade. Pais: tenham certeza de que isto quase nunca acontece.

A dica então para que esta agenda lotada de obrigações seja cumprida e as crianças tenham tempo de serem crianças é não só a organização, mas, ensinar e ajudar as crianças a se organizarem, a planejarem suas tarefas de acordo com seu ritmo e necessidade. Assim, elas terão mais segurança de fazer realmente o que têm vontade e aquilo que é necessário, como a lição de casa.

Mãos à obra

Quando o tempo se mostra muito curto para os pequenos torna-se necessária um conversa franca com eles, para entender o que querem realmente fazer. Lembre-se que se eles não estiverem realmente com vontade de fazer aquela atividade extra só estarão perdendo tempo e se desmotivando. Às vezes é melhor jogar um curso para o futuro, quando estarão mais maduros.

Eliminando o que não é bom para o momento, agora é sentar com os filhos e elaborar uma agenda equilibrada.

Compre uma agenda bem interessante - destas de papelaria - ou monte uma personalizada, colorida e que possa ser fixada num mural, por exemplo. Isto funciona muito para os pequenos. Em ambos os casos o importante é determinar horário para cada atividade do dia, deixando o tempo de acordo com o ritmo de cada criança. Ensine os rebentos a definirem prioridades – Ex.: a lição de casa, da matéria mais difícil, deve ser feita primeiro.

Os filhos não devem seguir a rotina dos pais. É extremamente importante que as crianças aprendam a lidar com as questões pessoais e construam seus próprios horários. Quando esta agenda é feita de maneira conjunta, visando as reais necessidades e condições de cada criança, ela vai aprender a se organizar, ter mais prazer em fazer suas tarefas e o resultado será refletido no desempenho escolar.

Experimente.

quarta-feira, 13 de abril de 2011

Invista no desenvolvimento dos Talentos de seus alunos

Invista no desenvolvimento dos talentos de seus alunos e filhos


» 13/01/11

Por Melissa Diniz

Quando crianças, pensamos que somos capazes de tudo. Não há limites para nossa inventividade. Cantamos, dançamos, pintamos, desenhamos e falamos como se não houvesse certo ou errado. Como somos felizes! Mas, com o tempo, nossa autocrítica e − mais ainda − a crítica alheia vão tolhendo nossas habilidades e impedindo que desenvolvamos o lado mais criativo. Mais tarde nos perguntamos: onde foram parar aquela menina que declamava poesias sem timidez e aquele garoto que fazia desenhos como ninguém? Perderam-se em meio a regras, ajustes, fórmulas prontas e cartilhas de bem ou mal.

Isso porque os talentos precisam de reconhecimento, incentivo, validação e recursos para que se firmem e se desenvolvam ao longo da vida. Mas não pense que ter aptidões se resume a saber dançar, cantar ou recitar. “Desde muito cedo, já nos primeiros meses de vida, percebemos crianças com facilidade para algumas atividades, sejam elas comunicativas, interacionais, motoras ou cognitivas. A chave para que se desenvolvam é o estímulo correto das habilidades primárias e secundárias. Ou seja, as que a criança demonstra e as que ela não demonstra”, explica a psicopedagoga e fonoaudióloga Telma Pantano, especialista em linguagem e máster em Neurociências pela Universidade de Barcelona.

Para isso, jogos, brincadeiras e todo tipo de atividade artística são bem-vindos. “Essa tarefa, que costuma ser executada pela família, deve, nos anos seguintes, ser encampada pela escola”, afirma a psicóloga Celi Piernikarz, orientadora educacional do Colégio Horizontes Uirapuru, em São Paulo. “Precisamos entender que é nosso papel, como educadores, transformar os talentos de nossos alunos em competências. Com o passar dos anos, cada uma dessas habilidades se tornará uma qualidade”, diz.

Na opinião de Celi, é preciso estar atento para conseguir identificar o quanto antes as aptidões dos alunos, não se esquecendo de procurar despertar neles o gosto por atividades variadas. “Acredito muito que os talentos são ativados por ambientes, temas e circunstâncias, e, quando se desenvolvem por meio de experiências, acabam produzindo inovação e excelência. Na escola em que trabalho, proponho uma apresentação dos talentos na hora do recreio. Nesse momento, todo tipo de expressão vem à tona por iniciativa das próprias crianças. É ótimo para a autoestima”, diz.

Aí também entra o papel do professor, conforme explica a especialista. “Precisamos saber valorizar as atitudes dos alunos, para ajudá-los a encontrar em si mesmos os dons que possuem. A melhor maneira de fazer isso é oferecer uma variada gama de atividades, sejam elas esportivas, intelectuais ou sociais, para que todos se sintam incluídos”, explica.

Isso porque algumas crianças sentem-se desconfortáveis com determinadas atividades e, por isso, não devem ser forçadas a fazê-las, mas sim, convidadas. “Os mais tímidos muitas vezes têm dificuldades de participar de grupos por se sentir expostos. É importante que descubram aquilo em que se destacam e que sintam segurança para mostrar seu desempenho à turma. Precisam ser acolhidos, e esse processo costumar ser demorado, mas é muito bonito quando acontece”, diz.

Crianças, afirmam as especialistas, são seres com um imenso potencial que precisa ser canalizado, direcionado e fomentado pela família e pela escola. Mas nenhuma é igual à outra. “O melhor tipo de estimulação é aquele que considera a individualização do sujeito. Para cada criança há diferentes possibilidades. Não existe uma regra única. A criatividade pode ser desenvolvida por meio do desenho, da brincadeira, da escrita, da construção de perguntas e raciocínios. Tudo depende de quais habilidades primárias a criança apresenta e em qual se sente mais confortável”, ressalta Telma.

Por isso, não é adequado oferecer apenas dois tipos de atividades, um para meninos e outro para meninas, por exemplo. “Professores, gestores e coordenadores precisam ter esse olhar diferenciado para os alunos, enxergar neles o que pode ser transformado em uma fonte inesgotável de criatividade. Assim, quanto mais oportunidades de desenvolvimento, melhor”, afirma Celi.

Ao observar que a criança tem uma habilidade desconhecida dos pais, a escola deve intervir, diz a psicóloga: “O papel do orientador é chamar a família e conversar. Esse direcionamento pode ser fundamental para a vida acadêmica e social da criança”.

E por falar em sociabilidade, participar de atividades extracurriculares é também uma ótima maneira de ajudar nos relacionamentos, aumentar as amizades, diminuir a hiperatividade e melhorar o condicionamento físico e o lado emocional. “Com a tecnologia, hoje temos inúmeros recursos para fomentar talentos, como jogos e softwares que crianças e jovens adoram. Precisamos colocá-los em prática”, diz Celi.

Mas o trabalho não se encerra com os pequenos. Para os adolescentes, principalmente aqueles que em breve irão prestar vestibular, essa ajuda da escola é muito importante. “Temos hoje no Brasil 2.422 ocupações diferentes, muitas delas desconhecidas dos estudantes e dos pais. Conhecendo suas aptidões, fica mais fácil escolher uma profissão que traga realização”, avalia a coordenadora.









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sábado, 2 de abril de 2011

Bagunceiros no Divã

Bagunceiros no divâ
PSICOTERAPIA ALIA ATENDIMENTO NO CONSULTóRIO A "DELIVERY" DE ARRUMAçãO DE QUARTOS Após seis sessões "delivery", Amanda terminou a arrumação de seu quarto bagunceiros no divã por Ocimara Balmant O uniforme para as aulas de boxe fica jogado num canto, a camiseta vira uma pelota amassada em cima da cama, os tênis formam uma trilha quase intransponível, o trabalho da escola some entre as roupas esparramadas e o carregador do celular fica dias sem ser encontrado. O dono da bagunça é Bruno Nascimento. Ele tem 18 anos, está no segundo ano do ensino médio e acha que não consegue se concentrar nos estudos porque seu quarto é uma desordem. é quando entra em cena a psicoterapeuta Celi Piernikarz, 53. Bruno é um dos pacientes que, além da tradicional psicoterapia realizada no consultório, conta com um atendimento personalizadíssimo: o "delivery" de organização profissional. "Percebi que grande parte da desordem emocional dos adolescentes é relacionada à dificuldade que têm de se organizar", relata Celi, idealizadora do serviço. "Se eles arrumam o quarto, fica mais fácil organizar a cabeça. é uma reestruturação cognitiva." A nova modalidade de tratamento para bagunceiros é oferecida desde o começo deste ano. Não se trata de uma simples faxina, nem de decoração. . No atendimento domiciliar, atuam três profissionais: uma assistente social, uma psicóloga e uma pedagoga. São elas que vão até a casa do paciente. A psicoterapeuta atende apenas na clínica, "para não misturar a terapia com intimidade". Foi no final de uma tarde de quinta-feira que Bruno recebeu, no apartamento de três dormitórios que divide com a avó, em Moema, a primeira visita de Marli Hercowitz, 56, assistente social. "Você precisa ter seu espaço", foi a primeira dedução da profissional, após olhar para as peças de decoração e para os casacos femininos que ocupavam boa parte do armário do quarto do adolescente. Seguiram-se algumas recomendações com base nos princípios do Feng Shui. Os olhos de Bruno brilhavam a cada frase do tipo "Livre-se da bagunça que ela afeta sua energia" e "Se o lugar é bagunçado, seus objetivos também ficam perdidos". é a primeira vez que ele põe a mão na massa. "Quando eu era criança, ia andando, jogava o tênis pelo caminho e alguém pegava", lembra ele, que até os dez anos de idade tinha babá, empregada e motorista. "Nunca me ensinaram a colocar de volta." Marli está ensinando. Até agora foram três visitas. As roupas que não eram dele já não estão por lá, a papelada escolar começou a ser organizada e, até o final do tratamento, pretendem chegar a uma nova disposição dos móveis no ambiente, inclusive com a possibilidade da aquisição de um laptop, sugestão de Marli. A conta do aprendizado não sairá por menos de R$ 600. O sonho do garoto é ter um quarto como o de um amigo de infância, com tudo etiquetado e disposto em prateleiras. Esse foi o "milagre" que Marli realizou no quarto de uma outra paciente, a estudante de fisioterapia Amanda Oliveira dos Santos, 21, moradora dos Jardins. Antes da terapia, fazia meses que ela dormia no sofá da sala. O quarto estava intransitável. Tropeçava-se na bagunça espalhada pelo chão, cama e prateleiras. Foram seis sessões de arrumação. Cinco sacos lotados de roupas para doar. Armário com peças organizadas por cor. Divisórias forradas com papel lilás. Caixinhas da mesma cor para organizar os cosméticos e a maquiagem. "Arrumar o quarto me ajudou na faculdade e no relacionamento com a minha mãe e com a minha irmã", afirma Amanda. "Já o meu namorado foi embora, porque também fazia parte da bagunça." Dois meses após o término do tratamento, nem tudo continua no lugar no quarto de Amanda. A cama passa até dois dias sem ser arrumada. O pufe começou a acumular algumas roupas. Os cosméticos não estão mais dentro da caixa organizadora. "Tem dia que fica como antigamente, mas agora eu sei onde estão as coisas", diz Amanda, que continua no divã. é o que Marli chama de "funcionalidade da organização". "Tem de deixar o ambiente prático e sob medida para cada perfil", explica ela, que, ainda em setembro, fará a segunda visita de manutenção ao quarto de Amanda. Faz parte do tratamento, após as sessões de arrumação, dois encontros complementares para que o paciente não desista de manter a ordem. Um tratamento no mínimo inusitado e polêmico. "Eu vejo o quarto como representação, como tudo na vida", diz Miguel Peroza, terapeuta de adolescentes e professor de psicologia da PUC-SP. "Mas, arrumação paralela à terapia, isso eu nunca vi." Como a terapia procura ajudar o jovem a entender o que ele está vivendo, a bagunça pode ou não sentar no divã. No balanço de Celi, o atendimento conjugado tem dado certo. "O retorno que tenho das escolas, dos pais e dos próprios adolescentes é de que a mudança de comportamento tem sido visível." A mãe de Amanda, a advogada Martha Rocha de Oliveira, 58, já tinha desistido de fazer a filha arrumar a própria bagunça. "Ela não ouvia. Precisava que alguém lhe desse a mão", diz a mãe, que terceirizou a tarefa e está feliz, mesmo com as recaídas. "Mudou a energia do quarto. Dá até para bater papo lá."
fonte: Revista da Folha