quinta-feira, 31 de julho de 2014

Entrevista com Celi e Marilucia

A jornalista, Monica  Martins, conversou conosco no Programa Contexto,  da TvClicBrasil, sobre  o livro Quem Mexeu na Minha Bagunça?

Num bate papo descontraído, conseguimos explicar  muitos pontos que abordamos no livro. Confira:



segunda-feira, 28 de julho de 2014

Como Evitar as Gripes e Resfriados

As baixas temperaturas do inverno promovem o aumento da incidência de gripes, resfriados e doenças respiratórias, especialmente entre as crianças. Com isso, passa a ser importante uma alimentação que reforce o funcionamento do sistema imunológico e amenize a ocorrência destes problemas.

No entanto, o clima frio acaba naturalmente diminuindo a ingestão desses nutrientes, pois diminui-se a oferta de frutas, verduras e legume, os quais caracterizam as principais fontes de vitaminas e minerais do cardápio.

A seguir algumas dicas para se manter a ingestão desses alimentos no inverno:
1.  Ofereça sopas e cremes de legumes e verduras, o que proporcionará uma sensação     favorável para as baixas temperaturas, e ainda fornecerá as vitaminas e minerais;
2.  Os legumes e verduras refogados podem ser preparados na manteiga ou azeite, o que ressalta o sabor e melhora a aceitação. Além disso, podem ser preparados junto com outros pratos, formando preparações variadas, como, por exemplo, arroz colorido (com legumes), frango com cenoura, macarrão com brócolis ou lasanha de berinjela;
3. Os sanduíches quentes, muito consumidos no inverno, devem ser preparados de forma equilibrada: O pão (energético), com um recheio de algum tipo de carne ou frios (construtores) e mais uma folha verde ou legumes (regulador) , que pode ser alface e tomate. Dessa forma, estará sendo oferecido um lanche gostoso, quentinho e equilibrado!
4. Apesar de frio, o tradicional suco de laranja deverá continuar no cardápio. Para incrementar o conteúdo de vitamina C, uma importante vitamina relacionada com ao sistema imunológico, adicione outras frutas ao suco, como a acerola e abacaxi.


Fonte:  RGNutri

Organização na volta às aulas

As aulas estão começando e é hora de organizar todo o material e uniforme da criançada. Muitas vezes no início do segundo semestre é necessário a compra de novas camisetas, agasalhos para o frio etc. E é muito importante que  tudo tenha o nome da criança, pois os uniformes são iguais e o material parecido, quando esquecidos ou perdidos pelo colégio se não tiverem a identificação será muito complicado achá-los.

Existem diversas formas de identificação, os materiais são mais fáceis, mas o uniforme requer mais cuidado Encontramos na loja Papagueno, que fica em São Paulo, uma solução muito interessante e prática de identificação de todo o material,  inclusive para as mochilas, equipamentos para aulas de esporte e mesmo para uso em casa. Com os  tags e etiquetas adesivas e termocolantes personalizadas, produzidos pela Papagueno, fica mais fácil de testar a responsabilidade dos pequenos sem prejuízos.

As tags ajudam a identificar mochilas, malas, necessaires e até alguns brinquedos

Já as etiquetas adesivas fixam em qualquer superfície. Para aplicar, basta tirar a capa protetora no verso da etiqueta
As termocolantes são indicadas para aplicação em tecido e são aplicadas facilmente
com a ajuda de um ferro sem vapor

Papagueno
Al. Gabriel Monteiro da Silva, 1330
Fone 11 2507-7985 ou 3085-3950

terça-feira, 22 de julho de 2014

Postura correta, coluna sem problemas

Mochilas muito pesadas, sedentarismo e outros hábitos inadequados prejudicam a coluna
das crianças. É hora de mudar e promover o bom desenvolvimento do corpo todo
Estima-se que 80% dos problemas posturais nos adultos têm início na infância, devido aos maus hábitos durante o período escolar. Sentar-se de forma inadequada, com as costas tortas ou com uma perna dobrada embaixo da outra, por exemplo, é um dos fatores que podem provocar o encurvamento da coluna.

 “Postura inadequada ao carregar mochilas e materiais escolares e carga excessiva não controlada e mal distribuída tendem a gerar problemas de coluna como a escoliose, a hiperlordose e a hipercifose”, alerta o fisioterapeuta Helder Montenegro, especialista em coluna vertebral.

Mas o que são esses problemas?
Saiba mais sobre algumas das principais deformidades na coluna que podem surgir desde cedo:

- Hiperlordose: é o aumento da curvatura da lombar e pode ser acompanhada por dor. A fraqueza dos músculos da região, do tórax e do abdômen (muitas vezes causada por falta de atividade física), além de sentar-se com a coluna torta, podeprovocar ou piorar o encurvamento. “Se os pés não tocam no chão, por exemplo, a região lombar acaba sem apoio, provocando a hiperlordose”, destaca o fisioterapeuta.

- Hipercifose: é uma alteração na curvatura da coluna torácica, ou seja, é um aumento da “corcunda”, formando um “C” acentuado, e geralmente está acompanhada dos ombros enrolados para frente. Ficar muito tempo na mesma posição, carregar mochilas pesadas e usar salto alto favorecem o desenvolvimento do problema.

- Escoliose: é o encurvamento da coluna para um dos lados, formando um “S”. Em crianças e adolescentes, o tipo mais comum é a escoliose idiopática, que não possui causa conhecida. Contudo, o problema pode ser degenerativo, causado por fraqueza muscular ou paralisia cerebral, por exemplo; ou congênito, que ocorre pela malformação dos ossos da coluna vertebral do bebê.

Em cada 10 adolescentes com escoliose, nove são meninas, porém ainda não se sabe as causas dessa proporção. Diferentemente dos problemas citados anteriormente, a escoliose não tem tanta relação com os hábitos posturais. “Assim, a escolha do tratamento mais adequado leva em consideração fatores como o tipo de escoliose, a faixa etária do paciente, o grau do desvio e os sintomas apresentados”, diz o ortopedista Rogério Vidal de Lima. Podem ser indicados uso de colete e cirurgia (quando a curvatura é grave).


Reeducando a postura
É fundamental prestar atenção à postura das crianças quando estão sentadas – já que passam muito tempo nessa posição na idade escolar – e também de pé, pois andar encurvado já é uma alteração na coluna que pode influenciar ombros e cabeça.

Caminhar com as costas curvadas para frente e a cabeça baixa podem ser resultado da timidez, principalmente em meninas que, durante a fase da pré-adolescência, tentam esconder as mudanças corporais, como o crescimento dos seios. “A saúde dos indivíduos durante a fase de crescimento e desenvolvimento possui uma relação direta com o estudo, o ambiente escolar, lazer, vida familiar e outras atividades sociais. Assim, a hipercifose, por exemplo, pode ocorrer também por fatores psicológicos, como a timidez”, salienta Montenegro.


Segundo o especialista, o simples fato de observar as crianças já auxilia na detecção de anormalidades na postura, que também podem ser verificadas por professores nas aulas de educação física, por exemplo. Caso haja alguma alteração suspeita, a criança deve ser avaliada por um ortopedista. Orientar os pequenos sobre a boa postura principalmente em momentos de estudo é essencial para corrigir a posição da coluna.

Fisioterapia também pode ajudar no processo, com atividades como pilates e RPG (reeducação postural global). “O RPG é o mais utilizado e com amplo respaldo científico quanto à sua eficácia. O pilates atua na tonificação principalmente da região abdominal, auxiliando na estabilização da coluna”, diz Montenegro.

Cuidado com os hábitos
Para preservar a saúde da coluna na infância e na adolescência, os pais devem ficar atentos não só com a postura dos filhos dentro de casa, mas também com outros fatores, como:

- Peso das mochilas: segundo estudos da Universidade de São Paulo (USP), o ideal é que o peso transportado na mochila seja de, no máximo, 10% do peso corporal. Ou seja: uma criança que pesa 30kg deve carregar menos do que 3kg.

- Uso precoce de salto alto: ao usar esse tipo de calçado, a pessoa tende a projetar o centro de gravidade para a frente, o que prejudica principalmente as crianças, que estão em fase de desenvolvimento da estrutura óssea.
- Falta de atividade física: o sedentarismo pode prejudicar o desenvolvimento muscular da região da coluna vertebral. “A musculatura fraca, juntamente com as alterações posturais, pode levar a deformidades. A escolha do exercício físico deve estar adequada à idade e ao desenvolvimento da criança. Natação livre, basquete e handball, por exemplo, promovem uma extensão adequada da coluna”, indica o fisioterapeuta.

Segundo dados da Organização Mundial da Saúde (OMS), nos próximos anos, 85% da população terá problemas na coluna, resultantes de maus hábitos como uso de salto alto enquanto crianças

Na maioria dos casos de escoliose em crianças e adolescentes, o tratamento é dispensado. A cirurgia só é indicada quando há desvios severos na coluna ou quando surgem problemas associados, como alteração na força e na sensibilidade das pernas


sexta-feira, 18 de julho de 2014

6 razões para ler com seu filho nas férias

Não é tão simples desenvolver o gosto pela leitura, mas é aos poucos - e na companhia de leitores experientes - que as crianças e adolescentes se interessam pelos livros.

As férias escolares são esperadas por todos os alunos. Sem os compromissos escolares, eles podem merecidamente descansar, brincar e curtir um tempo ocioso. Mas os dias de descanso não significam uma pausa na aprendizagem: ela pode ocorrer em qualquer lugar!

É aí que entram os pais, que podem aproveitar esse momento para se aproximar de seus filhos e curtir momentos em família.

Ler é um hábito poderoso que nos faz conhecer mundos e ideias. Descubra a importância da leitura para todas as idades!

Nas férias podemos fazer coisas para as quais não encontramos tempo na correria cotidiana. A leitura é uma delas! Aqui você encontra boas razões para ler com ele nas férias:

Ajuda a não perder o ritmo de aprendizagem
As férias devem ser um período de descanso para seu filho, mas fique atento para que este relaxamento não o faça perder o fio da meada. Frequentar museus, cinemas e exposições são boas alternativas. E outra, que se faz em casa mesmo, é ler para ele ou incentivá-lo a ler sozinho.

A aprendizagem não acontece de forma fragmentada, como se fossem várias gavetinhas onde se separam as meias das camisetas. O que vocês descobrem juntos a partir da leitura irá somar-se ao repertório de conhecimento de vocês. Então, passarão a conhecer novos livros, autores e ilustradores, poderão se encantar e aprender com a linguagem literária, ganharão maior fluência e fôlego na leitura de livros mais extensos.

Todas essas experiências, independentemente se acontecem na escola, em casa ou em outros momentos da vida de seu filho, contribuem para torná-lo mais interessado, envolvido e informado sobre o universo cultural e literário.

Mostra que a leitura é um prazer

É esperado que a escola solicite aos alunos que leiam livros como atividades obrigatórias e periódicas, que são, na maioria das vezes, escolhidos pelos próprios professores ou definidos pelos currículos nacionais.

No entanto, nas férias, a proposta é outra. É o momento de escolher o que queremos ler. É muito diferente quando enfrentamos a leitura de um livro porque ele atende a uma curiosidade nossa, seja porque a temática nos interessa, seja pelo autor que o escreveu ou seja porque foi indicado por um amigo.

A experiência de escolher o que se deseja ler também deve ser aprendida. Não é tão simples fazer uma escolha dentre tantas opções disponíveis nas estantes. Então, caso seu filho não se mostre estimulado com a ideia, ajude-o fazendo comentários sobre as obras, chamando-lhe a atenção sobre aspectos que podem lhe interessar, como: "olhe só, esse livro é sobre uma aventura na selva!", "essa história foi escrita por um autor que você conhece e gosta muito", "quando eu era pequeno, adorava essa história, acho que você também pode gostar!", "esse livro tem vários contos, podemos ler juntos".

Aos poucos, ele vai se habituar a ler, e mais: vai começar a optar pelas suas leituras, terá cada vez mais critérios para fazer suas escolhas. O importante é dar o primeiro passo!

É um bom divertimento para os dias de chuva
Está chovendo? Nesta hora, um livro pode ser uma ótima companhia para sentar ou deitar em um lugar confortável e esperar a chuva passar. Ana Maria Machado, consagrada autora de livros infantis, escreveu um livro que, além de divertir, pode dar ótimas ideias!

Em Dia de Chuva, as crianças não se desanimam com as gotas que não param de molhar a janela. Vivem grandes aventuras sem sair da sala de casa: as almofadas do sofá se transformam em elefantes, as cadeiras, nos troncos das árvores e o inofensivo cachorrinho da casa, em uma fera. As ilustrações têm um papel importante nesse livro, pois, enquanto a narrativa relata a fantasia criada pelas crianças, as imagens contam a mesma história de outro ponto de vista.

Outros livros também podem ser boas opções. Consulte nossas sugestões de livros e veja que outras obras podem agradar seu filho

Bibliotecas são uma ótima maneira de passar o tempo livre
Uma boa ideia é aproveitar os dias livres para ficarem sócios de uma biblioteca! Você pode acompanhar seu filho e juntos fazerem um reconhecimento do espaço.
Os livros estão separados por temas? Por faixa etária? O que compõe o acervo: apenas livros ou há revistas, gibis, filmes e outros? Como é feita a catalogação dos materiais? Podem ser emprestados? Como funciona? 

Esse primeiro reconhecimento, em sua companhia, poderá tornar este ambiente mais amigável e convidativo para visitas futuras. Chame a atenção dele para o modo como os livros estão organizados e como se faz para localizá-los nas estantes. Essa etapa é fundamental para que ele possa aprender a fazer buscas com maior autonomia. Apresentem-se para a bibliotecária: provavelmente ela saberá informá-los sobre como devem proceder para se tornarem sócios e quais são as regras de empréstimos de materiais.

Caso você tenha perdido o hábito de frequentar bibliotecas, aí está uma ótima oportunidade de retomá-lo. Esses espaços vêm se modernizando e hoje abrigam um acervo mais vasto do que foi em outros tempos. Além disso, são uma boa alternativa para fazer empréstimos de livros no lugar de sempre comprá-los e, também, uma forma de potencializar os encontros com a literatura e com os espaços de leitura.


Fonte:   Educar para Crescer 

quinta-feira, 17 de julho de 2014

Folha avaliou 30 menus infantis de restaurantes em SP; 97% têm fritura

Sair com a criançada para comer pode enlouquecer qualquer pai.

Se um adulto não pede folhas, massas insossas e carne processada, entre outros itens tediosos, por que uma criança deveria?

Enquanto pais têm combinações ousadas de sabores e texturas à disposição, os filhos parecem destinados a uma comidinha confortavelmente sem graça –nada desconhecido, miniporções e batata frita quase sempre no pacote.

Saladas e legumes são raridade, ao contrário do que ocorre com as massas, as frituras e os hambúrgueres.

A Folha levantou 30 menus infantis em restaurantes de todas as regiões de São Paulo e os submeteu a três nutricionistas. Cada um selecionou os melhores –e os três foram unânimes na escolha de quatro casas. Eles também apontaram vilões em alguns cardápios.

Nessa pequena amostra, chama a atenção a falta de criatividade. "Os menus são monótonos porque consideram que as crianças só comem alguns tipos de alimento. Nessa visão, a fritura entra com tudo. Como boa parte das pessoas acha que a gordura melhora o sabor dos alimentos, dá crocância e um bom visual, consequentemente acredita que a criança vai aceitar bem algo fritinho", diz a nutricionista Alessandra Coelho, da clínica AC.

"Pode parecer sem graça, carninha e massinha com tomate ou com arroz e legumes, afinal, isso a criança deveria comer em casa. Mas é, sim, boa opção, porque as mães hoje não têm tempo de cozinhar e se entregam a 'nuggets', lasanha congelada e hambúrguer", explica Daniel Magnoni, nutricionista, cardiologista e diretor da Doutor Gourmet, que avalia produtos das indústrias alimentícia e farmacêutica.


"A falta de verduras e legumes nos menus pode ser reflexo do que ocorre nas casas: se os pais não estimulam o paladar e apresentam só esses itens no dia a dia, a criança não vai aceitá-los no restaurante", diz a nutricionista Cristiane Kovacs, chefe ambulatorial do Instituto Dante Pazzanese de Cardiologia.

"Sentindo a falta da educação alimentar familiar, os restaurantes fazem as apostas menos arriscadas: arroz, macarrão, batata frita", complementa Alessandra Coelho.

RESTAURANTES SERVEM MENUS DE FAST FOOD
Giz de cera, quebra-cabeça e canetinha que incrementam os tradicionais menus kids podem, sim, desviar a atenção da comida, dizem os especialistas ouvidos pela FOLHA. E, mais, ajudam a vender com facilidade franguinho empanado, batata frita, hambúrguer e cachorro-quente –receitas que construíram a fama de cadeias de fast food com quantidades elevadas de calorias, sódio, colesterol, açúcar e conservantes e que deixaram de se restringir às lanchonetes.

A fotógrafa Luciana Cristhovam, mãe de Sofia, 6, e Theo, 3, sente-se incomodada diante desse tipo de oferta para os seus filhos. "Os brinquedos agradam as crianças, claro, mas acabam tirando o foco dos pratos", afirma. "Mesmo restaurante que não é 'junk' tem sempre macarrão ao sugo, não explora um prato do próprio cardápio."

HÁBITOS
De fato, criança pode comer o que adulto come. "Uma alimentação equilibrada deve ser rotina, principalmente na infância, que é o período de desenvolvimentos físico e intelectual", diz a nutricionista Cristiane Kovacs. "É na infância que os hábitos são formados, quando sabores, texturas e aromas precisam ser provados."

A advogada Maria Isabel C. Bayeux Guedes Nunes, mãe de Guilherme, 3, e Catarina, 1, sai para comer com os pequenos de três a quatro vezes por semana e diz não ver um "problema tão grande", quando se depara com pratos "pobres do ponto de vista nutricional".

"Sair da rotina de vez em quando não faz mal, o mais importante é eles terem prazer no programa", diz ela. "Mas claro que seria melhor se tivesse uma variedade maior de pratos, inclusive mais saudáveis."

EXCEÇÕES
Há exceções, no entanto, que não estão necessariamente impressas em cardápios: a chef Janaina Rueda, do Bar da Dona Onça, por exemplo, incentiva as crianças a escolherem meia porção de um prato que lhes chame a atenção. "Se eu estiver na cozinha, mando à mesa um mexidinho de arroz, carne e ovo."

No fins de semana, quando o movimento das crianças é maior, o chef Juliano Valese, do espanhol Torero Valese, coloca na lousa a paella e aproveita para criar versões personalizadas da receita para elas: só verduras, franguinho, só camarão...

"Queria servir um prato diferente, gostoso e que não fosse massa com molho branco. Um prato mais saudável, mediterrâneo, que conversasse com a minha cozinha. Deixo a mãe ou a criança decidirem o que querem na receita", conta ele.

Segundo o nutrólogo Daniel Magnoni, não é preciso ser "xiita". "Lazer é lazer, mas começar com uma salada, evitar sal em excesso e mesclar carne com legumes pode ser prazeroso. A apresentação tem de ser atraente e não apenas em sobremesas lindas e cheias de cremes", arremata.

Fonte: Folha de São Paulo, 16/07/2014
Veja matéria completa:Folha de São Paulo

Escrita à mão ajuda a fixar mais dados, apontam estudos


Apesar de competir com tablets e computadores nas salas de aula, escrita à mão ajuda a fixar mais dados e é uma ginástica mental poderosa, apontam estudos

Não é uma boa ideia aposentar a tradicional escrita à mão, com lápis e caderno, como ferramenta didática.

Estudos recentes mostram que tanto as crianças que estão sendo alfabetizadas quanto adultos podem ter vantagens no aprendizado quando colocam as palavras no papel, à maneira antiga.
No caso dos pequenos, traçar as letras com lápis e caneta parece ser uma ginástica mental mais poderosa do que simplesmente procurá-las num teclado, além de potencializar o aprendizado do vocabulário e ser mais útil contra problemas como a dislexia. Para os jovens, anotações feitas em cadernos têm mais potencial para ajudá-los a fixar o conteúdo da aula.

Ler e escrever, em especial do jeito tradicional, são tarefas cognitivas complexas. É preciso juntar numa única orquestra de neurônios áreas cerebrais de ação motora, de linguagem e de raciocínio.

Num estudo publicado na revista científica "Trends in Neuroscience and Education", pesquisadoras observaram o que acontece no cérebro de crianças com idades entre quatro e cinco anos que estavam começando a ler.

Meninos e meninas foram divididos em três grupos. O primeiro era ensinado a traçar letras de fôrma manualmente; o segundo cobria uma linha pontilhada; o terceiro tinha de identificar a letra num teclado de computador.

Depois as crianças foram colocadas em aparelhos de ressonância magnética e reviam, lá dentro, as letras que tinham praticado.

As imagens de ressonância deram às cientistas uma ideia sobre o grau de ativação de cada região do cérebro das crianças. Tanto a diversidade de áreas cerebrais ativadas quanto a intensidade dessa ativação foram mais acentuadas nos pequenos que tinham sido treinados a escrever as letras "do zero".

Para os autores, os achados apoiam a hipótese de que a escrita tradicional ajudaria o desenvolvimento mental infantil, em especial na capacidade de abstração.
Isso porque a criança precisa conseguir perceber que um "a" é sempre um "a", por exemplo, independentemente da letra ou da fonte usada.

O resultado desse processo pode ser percebido em alunos de universidades. Um artigo na revista "Psychological Science" mostrou que aqueles que anotavam o conteúdo de palestras à mão retiveram mais da aula do que os que usaram notebooks.

Ao anotar à mão, o aluno precisa reorganizar os dados da aula com sua própria lógica, o que o ajuda a entender melhor o que o professor está explicando.

Segundo Angela de Cillo Martins, coordenadora pedagógica de educação infantil e do primeiro ano do ensino fundamental do colégio Dante Alighieri, em São Paulo, a facilidade com que crianças pequenas e até bebês manipulam tablets e smartphones hoje não tem levado a um desinteresse pela escrita à mão na fase pré-escolar.

"Nas séries iniciais, o objetivo principal é o contato constante da criança com a escrita. Para isso, usamos vários recursos, como computadores, tablets, lousas digitais, folhas avulsas e cadernos", diz Angela. Embora os alunos do ensino médio recebam tablets, em sala de aula continuam escrevendo em caderno, de acordo com ela.

"A grande vantagem na alfabetização é que, para as crianças dessa idade, o ato de escrever está muito associado ao ato de desenhar, o que incentiva os alunos a manipular o lápis e a caneta", diz Eloiza Centeno, coordenadora pedagógica de educação infantil do colégio São Luís.


"Mais tarde, a gente nota uma facilidade maior com o teclado quando a questão é ter fluência e velocidade para escrever", conta. "Não acho que seja o caso de usar aqueles exercícios antigos de caligrafia, mas dá para trabalhar a fluência e a legibilidade na escrita à mão, até porque é uma habilidade ainda indispensável no vestibular."

Fonte: Jornal Folha de São Paulo, 08/07/2014


quarta-feira, 2 de julho de 2014

Visita ao Batista Brasileiro

Fomos visitar, pela segunda vez, o Colégio Batista Brasileiro, nas Perdizes, São Paulo. Conversamos com as turmas de 6º anos, que começam a trabalhar já na férias com o Quem Mexeu na Minha Bagunça?, orientados pela Professora de Português, Maria Emília. 
"O trabalho com o livro no ano passado surtiu resultados tão espetaculares, que resolvemos adotá-lo novamente para as novas turmas do 6º ano, quando eles têm mais problemas com a organização". Explica a professora.

Turma muito empenhada, já havia lido muitos capítulos do livro e puderam participar conosco em todos os assuntos. Parece que nestas férias haverá muita organização nos quartos desta turma.

Abaixo  alguns destes momentos em que estivemos no Colégio. 
Veja também: Batista Brasileiro