segunda-feira, 9 de junho de 2014

Razões psicológicas para a desorganização

Alguma vez você já se perguntou por que seu espaço e sua vida estão desorganizados? Aqui estão quatro possíveis razões.

Depressão
Depressão não é apenas um sentimento, mas um desequilíbrio químico no cérebro. Esse desequilíbrio pode levar a um comportamento que não é característico de sua personalidade normal, tais como ansiedade, fadiga, dor crônica, comer ou comprar compulsivamente. Qualquer um destes comportamentos podem conduzir a um ambiente desordenado e desorganizado. Talvez o comportamento mais claramente vinculado é a compra compulsiva. Quando alguém se sente deprimido, ele tende a buscar a temporada de compras. No entanto, essa atitude é temporária e, muitas vezes, leva a um quarto cheio de sacolas de compras e uma conta bancária vazia. A depressão pode ser resultado de morte, divórcio ou qualquer tipo de perda. A chave é reconhecer o problema e procurar ajuda profissional rapidamente.

Negação
A negação se revela mais claramente na cozinha e no armário do quarto. Quantas pessoas guardam uma peça de roupa, só porque sabe que essa moda vai voltar em grande estilo algum dia? Mas esse dia nunca vem. Dê uma olhada honesta na área que você está tentando limpar. Avalie com sinceridade se você vai realmente usar o item. Além disso, se esse tempo não vem, você vai querer usar essa roupa mesmo assim?

Angústia
Muitas vezes as pessoas se agarram em itens porque pertenceram ou fazem lembrar um amigo ou membro da família que já não é com eles. Embora não haja nada de errado com a manutenção de alguns itens para se lembrar de alguém, não há necessidade de encher a sua casa com objetos de outra pessoa que são inúteis para você. Reunir estes itens e doar a quem realmente necessita é a melhor opção. Lembre-se, as imagens são talvez os tesouros mais descritivos de seus relacionamentos e armazenam muito mais lembranças.

Criação desordenada
Provavelmente, se você cresceu em uma casa bagunçada, a sua casa também é bagunçada. E se sua casa está bagunçada, as chances são de que a casa de seus filhos também será bagunçada é grande. Mas há esperança ... não é genético! Só porque você cresceu assim, não significa que você tem que viver dessa maneira. Decida hoje que você vai dar um melhor exemplo para seus filhos.

Estas são quatro possíveis razões da desorganização. No entanto, a boa notícia é que cada uma delas pode ser superada! Seja proativo. Tome de volta o controle de sua casa hoje.


Fonte: www.organize-se.com

quinta-feira, 5 de junho de 2014

Para nossa reflexão enquanto educadores

Em Tobias Barreto, interior do Sergipe, uma mãe foi ao tribunal de Justiça contra uma escola e seu professor por ter tirado o celular de seu filho, em sala de aula. Mas, a sentença dada pelo juiz Eliezer Siqueira de Souza Júnior, foi em favor do professor.

Em sua sentença o juiz colocou: “Julgar procedente esta demanda é desferir uma bofetada na reserva moral e educacional deste país, privilegiando a alienação e a contra educação, as novelas, os ‘realitys shows’, a ostentação, o ‘bullying‘ intelectivo, o ócio improdutivo, enfim, toda a massa intelectivamente improdutiva que vem assolando os lares do país, fazendo às vezes de educadores, ensinando falsos valores e implodindo a educação brasileira”.

E em defesa do professor, sentenciou: “No país que virou as costas para a Educação e que faz apologia ao hedonismo inconsequente, através de tantos expedientes alienantes, reverencio o verdadeiro herói nacional, que enfrenta todas as intempéries para exercer seu ‘múnus’ com altivez de caráter e senso sacerdotal: o Professor”.


Veja a matéria completa: O Globo

terça-feira, 3 de junho de 2014

Visita a mais uma escola parceira

No final de maio visitamos mais uma escola parceira do “Quem Mexeu na Minha Bagunça?”, desta vez conversamos com os alunos do 6º ano, do Colégio Concórdia, em São Paulo.

A equipe pedagógica do Colégio, assim como os alunos do 6º ano,  estão muito integrados e com vontade de começar a adquirir alguns novos hábitos para maior qualidade de vida, através da organização e com certeza o livro trará muitas dicas para esta turma. 

Parabéns a todos!

Veja no link do colégio



segunda-feira, 2 de junho de 2014

Como ensinar seu filho a torcer

Torcer é criar laços sociais, compartilhar momentos, aprender valores como tolerância, amizade e respeito e até superar conflitos familiares "Uma coisa é torcer porque eu sou a favor daquilo e quero que dê certo. A outra é quando você passa a ser contra alguma coisa", diz Katia Rubio, psicóloga e professora da Escola de Educação Física e Esporte da USP.

Toda vez que Flávio de Campos vai assistir futebol com os seus três filhos é a mesma coisa: param o carro no mesmo lugar, fazem o mesmo caminho até o estádio, comem o mesmo sanduíche de pernil ou de linguiça dos vendedores ambulantes. "Ainda hoje, com os meus filhos já grandes, temos o nosso ritual. E posso dizer que os momentos mais sensacionais que eu guardo da minha relação com o meu pai e com os meus filhos são os momentos que fomos ao estádio torcer juntos", revela o professor do Departamento de História e coordenador científico do LUDENS (Núcleo Interdisciplinar de Pesquisas Sobre Futebol e Modalidades Lúdicas) da Universidade de São Paulo.

Como o futebol pode ajudar na educação do seu filho? Entenda como tirar proveito da Copa do Mundo para ensinar. Assim como ele, muitas outras famílias brasileiras guardam lembranças como essas na memória. Seja em casa, seja no bar, seja na praça ou seja no estádio, torcer por algum time de futebol é uma experiência comum no Brasil. "A identidade futebolística é um componente muito importante na sociedade brasileira", diz o professor.
É o que acontece, a cada quatro anos, na casa da paulistana Salua Cury, mãe de três filhos e avó de cinco meninas, quando reúne a família para torcer pelo Brasil nos jogos da Copa. O ritual é antigo e ela faz questão de que seja completo: a sala do apartamento ganha decoração verde-amarela, todos usam camisas da seleção, sopram apitos e cornetas. "A Copa é muito mais que futebol. É um momento de troca, no qual podemos conversar, brincar e aprender uns com os outros. Estamos juntos na mesma sintonia", conta Salua.

Violência e exemplo
Atualmente, porém, muitos pais colocam esse hábito em dúvida por causa dos frequentes casos de violência que são relatados na imprensa em dias de jogos - como ocorreu em dezembro de 2013 na partida do Vasco contra o Atlético Paranaense pelo Campeonato Brasileiro. Ainda que estejamos acostumados a relacionar esse comportamento violento apenas com a torcida organizada, o problema está na forma como os torcedores em geral se comportam hoje em dia.
"Uma coisa é torcer porque eu sou a favor daquilo e quero que dê certo. A outra é quando você passa a ser contra alguma coisa - o que envolve o desejo de destruição. A partir do momento que você começa a desrespeitar a torcida adversária, isso é um estopim para desencadear a violência", explica Katia Rubio, psicóloga e professora da Escola de Educação Física e Esporte da Universidade de São Paulo e membro da Academia Olímpica Brasileira.
É difícil apontar por que os torcedores têm se comportado dessa maneira, mas uma das causas apontadas pelos estudiosos consultados é a falta de outras referências de vida, de noções e de modelos de comportamento éticos. "A rivalidade pode se tornar algo saudável, se estimula o espírito esportivo", explica Leila Tardivo, professora de psicologia na Universidade de São Paulo (USP).

É nesse ponto que entra a família. "Muito desse comportamento nós herdamos dos pais. Como o pai é a principal referência da criança, se ela vai com ele ao estádio e ele xinga o adversário, ela pensa que pode fazer o mesmo. À medida que cresce, ela acha que deve ser melhor que ele - e, nesse caso, significa ser mais agressivo do que o pai", explica a psicóloga.

Por isso a importância de ensinar às crianças os valores que devem ser respeitados dentro e fora do estádio, para fazer do futebol - e do esporte em geral - um espaço mais seguro e democrático. "Que os adultos levem para o estádio as mesmas relações de convivência que desejam para as atividades em família, como respeito ao espaço do outro e às diferenças", diz a professora.

Ser torcedor pode ajudar no desenvolvimento de alguns valores importantes, como:

1. Construir  identidade
2. Conviver com as diferenças
3. Fortalecer laços familiares e sociais
4. Desenvolver a cidadania
5. Aprender a ganhar e perder

Fonte: http://educarparacrescer.abril.com.br/