quinta-feira, 31 de março de 2016

Dia da Saúde e Nutrição

Não existe "remédio" melhor do que uma alimentação saudável para a nossa saúde e qualidade de vida, ressaltamos sempre este ponto em nossos encontros com  alunos e pais. Organizar nossa alimentação significa eliminar grande parte dos males que podem comprometer nossa saúde. 

Aproveitando o dia de hoje, 31 de março - dia da Saúde e Nutrição, passamos estas dicas para você decifrar aquelas indicações que veem nas embalagens dos produtos que adquire no supermercado. Elas explicam como é composto o alimento e é através destas indicações que você saberá o que está levando para a mesa. 

Cuide-se. 
Aprenda a decifrar a rotulagem dos alimentos

VALOR CALÓRICO OU ENERGÉTICO
É a energia produzida pelo nosso corpo proveniente de carboidratos, proteínas e gorduras totais. Na rotulagem nutricional, o valor é expresso em forma de quilocalorias (kcal) e quilojoules (kj). Prefira alimentos com baixo valor calórico.

CARBOIDRATOS
São nutrientes cuja principal função é fornecer a energia para as células do corpo. São encontrados em maior quantidade em massas, arroz, açúcar, mel, pães, farinhas, tubérculos (batata, mandioca, inhame etc.) e doces em geral.

PROTEÍNAS
São nutrientes necessários para construção e manutenção dos nossos órgãos, tecidos e células. Encontramos em carnes, ovos, leite e derivados, e nas leguminosas (feijão, soja e ervilha).

GORDURAS TOTAIS
São nutrientes que também fornecem energia para o corpo e ajudam na absorção das vitaminas A, D, E e K. As gorduras totais referem-se à soma de todos os tipos de gorduras encontradas em um alimento, tanto de origem animal quanto de origem vegetal.

GORDURAS SATURADAS
Tipo de gordura presente em alimentos de origem animal. O consumo excessivo desse tipo de gordura pode aumentar o risco de desenvolvimento de doenças cardiovasculares, por isso o consumo deve ser moderado.

GORDURAS TRANS
Encontradas em grande quantidade em alimentos que utilizam gordura vegetal hidrogenada em suas preparações. O consumo desse tipo de gordura deve ser muito reduzido, considerando que o nosso corpo não precisa dele, além de aumentar o risco de desenvolvimento de doenças cardiovasculares.

FIBRAS ALIMENTARES
Estão presentes em diversos tipos de alimentos de origem vegetal, como frutas, hortaliças, feijões e alimentos integrais. A ingestão de fibras auxilia no funcionamento do intestino.

SÓDIO
Está presente no sal de cozinha e em alimentos industrializados (salgadinhos de pacote, molhos prontos, embutidos). Deve ser consumido com moderação, uma vez que o seu consumo excessivo pode levar ao aumento da pressão arterial.

CÁLCIO
O cálcio é um mineral essencial para manter os ossos saudáveis. No nosso organismo, atua no metabolismo celular, na contração muscular e em diversos processos. Para que o organismo absorva de forma eficaz o cálcio, é importante que ele seja ingerido sem associação a alimentos que contenham cafeína ou ferro.

Fonte: Sociedade Brasileira de Diabetes e Anvisa

quarta-feira, 30 de março de 2016

Filosofia na escola melhora a leitura e a aprendizagem de matemática, diz estudo

Uma pesquisa realizada pela ONG britânica Education Endowment Foundation, que trabalha com educação para famílias de baixos rendimentos, mostrou que crianças que tiveram filosofia na escola aprenderam matemática, leitura e escrita (em inglês, no caso) com mais facilidade.

O estudo acompanhou e avaliou turmas com cerca de três mil crianças, de 48 escolas espalhadas por Inglaterra, com idades entre nove e dez anos. Os resultados indicaram que as que tinham aulas de filosofia avançaram o equivalente a dois meses de aulas na aprendizagem. Além disso, crianças que tinham dificuldades de aprendizagem avançaram cerca de quatro meses em leituras, três meses em matemática e dois meses em escrita.


Além disso, as aulas de filosofia também trouxeram muitos outros benefícios. De acordo com os professores, as crianças mostraram-se mais abertas a ouvir os colegas, mais confiantes e mais à vontade para fazer perguntas. Dois anos após a conclusão da experiência, os alunos continuaram a mostrar mais facilidade nos estudos.


Fonte: Diario Digital 

Por que a Educação na Finlândia é tão bem conceituada?

Nós participamos do evento “Finlândia: novas tendências em Educação”, realizado pelo Colégio Rio Branco e Embaixada da Finlândia no Brasil. Entre os palestrantes estavam a Ministra da Educação e Cultura da Finlândia, Ms. Sanni Grahn-Laadonen e o Reitor da Faculdade de Educação da Universidade de Tampere, Risto Honkonen. 

Os palestrantes mostraram um pouco da evolução no sistema educacional e técnicas aplicadas no país, que o fizeram ganhar o reconhecimento de educação de excelência no mundo. A Finlândia tem as mais altas posições nos rankings do PISA (Programme for International Student Assessment, ou Programa para Avaliação Internacional de Estudantes).

A base para se conseguir tais resultados, segundo os palestrantes está na valorização dos professores, atenção especial aos alunos com mais dificuldades, valorização das artes e de diferentes formas de aprendizagem e uma radical redução no número de provas e testes. Valorização e autonomia do docente, que são altamente qualificados. A concorrência nas universidades de pedagogia é enorme. Todos os professores são mestres. O fato de o professor ter autonomia para trabalhar em sua sala de aula também colabora com a visão social tão positiva. Há um currículo nacional básico, que dita as linhas gerais do que deve ser ensinado, mas o docente pode escolher os métodos, os livros, o tipo de didática e inclusive optar ou não pelo uso da tecnologia.A educação é gratuita baseada na igualdade de gênero, raça, Idade e etnia.

Realmente um exemplo do qual poderíamos tentar seguir em alguns aspecto, considerando que Brasil e Finlândia são países com características e realidades totalmente distintas, mas alguns pontos poderiam ser “imitados”, para podermos conseguir uma educação de mais qualidade para uma maior parte da população.  
 







                                                                                                                                                                                                                                                                                       
             
 Marilucia R. Gonçalves, Celi Piernikarz e Joimar Menezes











Abaixo uma matéria publicada pela Revista Exame, com a diretora do Ministério da Educação e Cultura daquele país, Jaana Palojärvi,publicada em 2013, mas ainda atual.

10 lições da Finlândia para a educação brasileira


São Paulo - “Educação faz parte da nossa cultura”, explica a diretora do Ministério da Educação e Cultura da Finlândia, Jaana Palojärvi. A diretora chega ao Brasil como representante de um dos sistemas educacionais mais reconhecidos do mundo, com alunos se destacando nas primeiras posições da principal avaliação internacional de estudantes, o Pisa.

Jaana veio ao Brasil com um discurso otimista: segundo ela, é possível revolucionar o ensino de um país em algumas décadas. Afinal, é isto que a Finlândia fez e continua fazendo desde 1970.
Há quarenta anos, o país reviu suas prioridades e revolucionou o sistema que, hoje, é exemplo mundial apontado pela Organização para Cooperação e Desenvolvimento Econômico (OCDE ) e pela ONU, com o Índice de Educação Global, no qual a Finlândia integra o primeiro lugar.

No Seminário Internacional sobre o Sistema de Educação do país, que aconteceu nesta quinta-feira em São Paulo, a diretora do “MEC finlandês” reiterou a  receita do sucesso educacional, conhecido pela liberdade e flexibilidade que concede a alunos e professores.

As lições de lá não necessariamente podem ser replicadas por aqui, por diferenças que vão de escala à cultura. Muitas questões, como as horas em salas de aulas ou o poder dado aos professores, dividem especialistas brasileiros. Mas nenhum educador ou agente público pode se dar ao luxo de ignorar o que um sistema de excelência faz.

Confira abaixo 10 visões da Finlândia de como se deve fazer educação pública:

1. A educação tem de ser igual e gratuita a todos

Jaana Palojärvi é veemente ao afirmar que as escolas na Finlândia oferecem a todos ensino de qualidade e gratuito. Por lá, apenas 2% das instituições de ensino são particulares, e mesmo estas são subsidiadas pelo governo. Além disso, a diretora defende que o padrão de ensino é o mesmo em todas as escolas finlandesas e, por isso, as crianças passam a frequentar a escola do bairro, que está mais próxima de onde elas vivem. Um princípio de igualdade que equaliza oportunidades.

2. “Mantenha as coisas simples”

Quando perguntada qual o principal conselho que ela teria para os educadores brasileiros, Jaana hesitou, mas definiu: “foco nos níveis mais locais”.

Na Finlândia, a educação fica ao encargo do município e, mais do que isso, do professor. É ele, após muito treinamento, que decide como passar o conteúdo. Cada escola é livre para criar seu próprio material de ensino. Para Jaana, isso faz toda a diferença, já que motiva os professores e incentiva novos modos de ensino, que acomodem as necessidades de cada criança.

“Tem de prestar atenção na realidade da sala de aula. É lá que a mudança acontece”, disse.

3. Valorização do professor

“O professor é a primeira pessoa na vida do aluno”, explica a diretora. Em seu país, eles podem não ter os maiores salários (ganham uma remuneração média em relação a outros setores), mas a carreira de professor é uma das mais populares. E por quê?

O professor na Finlândia é bem preparado. Ele precisa ser graduado e ter um mestrado. Passa ainda por treinamento específico para dar aulas e tem plano de carreira. Nesse contexto, faz sentido que ele tenha a palavra final dentro da sala de aula. Para o governo finlandês, isso faz toda a diferença, já que estimula o professor a inovar e torna a profissão mais inspiradora.

A diretora ressaltou, no entanto, a importância da educação obtida pelo próprio professor para que ele se torne autoridade máxima. "Nós demos o preparo e, agora, temos de confiar neles", explica. Esse quadro de preparo, oferta de oportunidade e consequente confiança nem sempre se repete no Brasil.

“Não é o dinheiro, eles não fazem pelo dinheiro”, explica Jaana. Na Finlândia, não existe bônus financeiro para professores com melhor desempenho. Aliás, tal estímulo financeiro, para eles, é inconcebível.

4. A quantidade de dinheiro não importa

Apenas 6% do PIB, da Finlândia é dedicado à educação. E mesmo assim eles lideram as avaliações internacionais junto com a Coreia do Sul.

Jaana afirma que a questão não é a quantidade de dinheiro separada para alguma coisa, mas como você organiza o dinheiro que usa. Lá, há menos burocracia para se alterar a maneira como se gasta o dinheiro investido. Em poucos anos a máquina administrativa foi alterada para que o investimento, embora não o maior do planeta, estivesse entre os melhores em destinação.

5. A quantidade de horas de estudo não importa

A Finlândia não tem escolas de período integral – e os alunos não têm muita lição de casa. Segundo Jaana, “a qualidade do ensino existe na sala de aula, e isso se alcança com bons professores”. O sistema básico e obrigatório de educação também segue essa linha de raciocínio e só começa com a criança aos sete anos: “nós acreditamos que nossas crianças têm de ser crianças. Elas não têm de aprender a ler ou escrever antes dessa idade”, explica a diretora.


6. Atenção aos alunos que podem apresentar mais dificuldades

Na Finlândia, o foco não está no aluno que vai melhor. Pelo contrário, os professores tentam identificar aqueles que podem ter problemas, para conseguir mantê-los no sistema.

7. Valorização das diferentes formas de aprendizagem

Existem crianças mais visuais, outras aprendem melhor com música, outras se podem usar das mãos para compreender um novo conceito. Na Finlândia, os modelos pedagógicos sustentam diferentes estilos de ensino, segundo a diretora. O foco não é tanto em conteúdo, mas em análise e apoio de diferente métodos.

8. Menos tecnologia, mais ensino

Ao contrário do que se pode imaginar, tecnologia não é supervalorizada na Finlândia. Segundo Jaana, os professores até usam novos recursos tecnológicos, mas eles não são tão importantes. “São só ferramentas, não são o conteúdo, que é a chave de tudo”, explica.

9. Nada de testes

Esqueça Enem, vestibular, Enade... Na Finlândia não há provas nacionais e cada professor está livre para avaliar seus alunos como bem entender. “Nós não acreditamos muito em testes, estamos mais interessados em aprender”, explica a diretora. Com professores menos empanhados em provas, eles passam seu tempo individualizando métodos de ensino ou criando novos.

10. Valorização das artes

Enquanto por aqui a preocupação maior é trazer mais meninas para as áreas das Exatas, lá é exatamente o contrário. As escolas finlandesas já têm aulas de artes e música no currículo básico, e a carga horária delas deve aumentar ainda mais, tentando atrair também a atenção dos meninos mais matemáticos das salas. "A cada dez anos, muda tudo em Física. Muda tudo em Química. Por isso o conteúdo não é tão importante, mas ter jovens criativos e comunicativos é essencial", opina Jaana.

Tópicos: Dados de Brasil, América Latina, Educação, Educação no Brasil, Finlândia, Países ricos
Fonte: Revista Exame

sexta-feira, 18 de março de 2016

Como organizar a casa toda em um sábado

Semana vai, semana vem e nada de você conseguir um tempinho para botar a casa em ordem? Não tem problema: com este check list, organizado pelas personal organizers Juliana Faria e Rafaela Oliveira você resolve isso em um sábado. Tudo muito simples.

Sala

Recolher os objetos e devolvê-los nos seus devidos lugares – coloque dentro de uma sacola tudo o que não pertence a sala e depois guarde cada coisa no seu local correto
Ajeitar as almofadas
Retirar tudo da estante e fazer uma boa limpeza – aproveite e analise o que pode ser descartado
Retirar tudo das mesinhas laterais e de centro, deixar somente o necessário

Quarto

Recolher as roupas, sapatos e acessórios e guardar cada coisa em seu lugar
Arrumar a cama
Devolver os objetos não pertencentes desse ambiente ao seu lugar
Deixar o chão livre e a mesinha de cabeceira com apenas o necessário

Banheiro e Lavabo

Tirar o lixo
Trocar a toalha
Repor o papel higiênico
Acender uma vela aromática para perfumar
Organizar os cosméticos por categoria e descartar o que estiver vencido
Deixar na bancada e no box apenas os itens de uso diário

Varanda

Recolher os objetos
Regar as plantas

Fonte:Casa Abril

sexta-feira, 11 de março de 2016

Foi demitido? Veja como organizar as finanças com desemprego

Dados divulgados pelo IBGE apontam que a taxa de desemprego ficou em 9% ficou em 9% no trimestre encerrado em outubro de 2015, a maior da série histórica, iniciada em 2012.
O presidente da DSOP Educação Financeira, educador e terapeuta financeiro, Reinaldo Domingos, faz um alerta para quem está nesta situação. “É preciso estar centrado, por mais que possa parecer impossível”. Ele também ressalta que é preciso buscar uma reestruturação financeira para atravessar este período e, posteriormente, estar prevenido para imprevistos.

Confira as orientações do mestre em Educação Financeira para você se organizar financeiramente em caso de desemprego:

Pagar dívidas imediatamente? – caso perca o emprego, qual deve ser a primeira ação? Se estiver endividado, por mais que pareça correto querer quitá-las com o dinheiro do fundo de garantia, isso pode ser um erro, pois, se usar muito deste dinheiro, estará sob o risco de ficar sem receitas para cobrir gastos à frente. Então, planeje-se melhor em relação a esses valores antes de qualquer medida.

Crie uma reserva emergencial – o desempregado tem de ter dinheiro guardado, para as despesas, mas, eventualmente, para investir também num curso e retomar a carreira. A primeira medida a ser tomada é reter os valores ganhos de fundo de garantia, seguro desemprego e férias vencidas. Esse dinheiro só deverá ser mexido após ser estabelecida uma estratégia.

Analise sua realidade – é fundamental que tenha total domínio de seus números nesse momento, portanto, se deve saber o valor que possui guardado e somar com o que será ganho. Também deverá fazer um levantamento de todos os gastos mensais, minuciosamente, desde cafezinho até parcela da casa própria, nada deve passar despercebido. Em caso de dívidas e parcelamentos, esses devem ser também somados.

Congele ferramentas de crédito – cartões de crédito, cheque especial, cartão de lojas e outras ferramentas de crédito fácil devem ser prioritariamente esquecidas de sua vida; evite mesmo em caso de emergência, pois, caso não consiga pagar esses valores, os juros serão exorbitantes, criando um caminho de difícil volta.

Faça uma faxina financeira – o que realmente é prioridade para a sua vida? Pense muito bem nessa questão, pois chegou a hora de cortar muitos gastos que não agregam à vida. Gastos que devem ser repensados pode ser de TV a cabo, celulares e smartphones, balada e ida a restaurantes, água e energia e outros pequenos gastos. Priorize o que é realmente é fundamental nesse período.

Mude seu padrão de vida – pode parecer difícil, pois você pode ter se acostumado com um monte de regalias, mas é hora de reestruturação, e não de manter a pose. Nos momentos de dificuldade, a humildade é um diferencial. Então, o primeiro passo para mudar sua realidade é aceitar que seu padrão de vida mudou, e não viver de aparências.

Negocie as dívidas – ainda falando de humildade, chegou a hora de buscar os credores e ser o mais franco possível, mostrar que não quer se tornar inadimplente, mas que também não possui condições de pagamento, buscando assim diminuir os juros e esticar os débitos. Lembrando sempre de priorizar dívidas com juros mais altos e com bens de valor como garantia.

Fuja dos exploradores – infelizmente, por mais que seu momento seja de desespero, existem pessoas mal-intencionadas prontas para se aproveitarem dos seus temores. Não permita abusos; muitos tentarão tirar proveito de sua fraqueza para tentar obter vantagens. Evite promessas e garantias descabidas. Às vezes, é melhor estar com o nome sujo do que ser explorado pelas pessoas.

Busque fazer bicos – por mais que não seja em sua área de atuação, busque fontes alternativas de ganhos. Chegou a hora de deixar o orgulho de lado e buscar garantir um mínimo de renda, por mais que não seja em sua área de atuação.

Levanta e sacode a poeira – agora é hora de buscar o mais rápido possível a recolocação profissional. Use seu network, se posicione como alguém que está à espera de oportunidades no mercado. Lembre-se, as oportunidades geralmente aparecem para quem está atrás dela. Esqueça o desânimo, levante a cabeça e olhe para o futuro.


Fonte: http://www.dsop.com.br/empresas/noticias/3702-viver-de-aparencias-e-a-pior-escolha-quando-se-perde-o-emprego